sábado, 25 de agosto de 2012

Trademark


Segundo a WipoWorld Intellectual Property Organization , em 2008 havia cerca de 2,3 milhões de marcas registradas nos Estados Unidos, que utilizam o sistema de Madri para o registro de marcas, sistema este a que 84 países aderiram (o Brasil não faz parte do grupo). O Brasil, que segue a Classificação de Viena, também calcula em centenas de milhares a quantidade de marcas registradas.
Neste caso, marca registrada é aquela que passou por um ritual de análise de ineditismo ou originalidade.
Dessa forma, ficam fora deste universo as marcas não registradas, as que caducaram em termos de direitos e outras situações em que parece se situar a maioria das marcas  existentes no mercado.
Os Estados Unidos, por meio do Uspto ( United States Patent and Trademark Office ), utilizam um sistema específico para a classificação de elementos figurativos de marcas, que prevê 29 categorias, várias divisões de uma categoria e várias subcategorias, de forma que estão previstas milhares de formações de imagens em que podem ser enquadrados desenhos industriais, marcas, rótulos, embalagens e até imagens de anúncios publicitários.
Na verdade, toda solicitação de registro deve mencionar esses dados de categoria, divisão e subcategorias, o que faz supor que a criação ou inovação nesta área não seja radical, já que os signos visuais se assemelharão aos que correspondem ao código previsto pelo Uspto.
O mesmo ocorre no Brasil em relação aos elementos figurativos da Classificação de Viena, que, de forma semelhante ao Uspto, prevê configurações visuais segundo categorias, divisões e subcategorias.
Obviamente que existem marcas inovadoras, porém partem de uma mesma matriz ou composição. Esta configuração conhecida impulsiona a marca, pois desfruta de prévio conhecimento, gerando,  a priori, uma identidade ou, pelo menos, um significado a ser
colhido pela nova marca.
Bancos de ideias
Se alguém ou uma organização não tiver inspiração para um conteúdo de comunicação criativo, pode recorrer a um banco contendo trabalhos, imagens, textos e informações prontas para serem usadas. São os famosos bancos de ideias, caso de coleções de imagens com mais de um milhão de fotos a preços bem variados – de um dólar a mais de cem – ou, ainda, os que são gratuitos, mas cobram contrapartidas de compartilhamento. Milhões de ideias estão formalizadas em:
banco de jingles;
banco de logotipos, logomarcas, logos e marcas;
banco de notícias e textos;
banco de sons e áudio;
banco de filmes e vídeos; Alternativas existem para a falta de inovação, ou melhor, para a falta de ideias.
 

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