Segundo a WipoWorld Intellectual
Property Organization , em 2008 havia cerca de 2,3 milhões de marcas
registradas nos Estados Unidos, que utilizam o sistema de Madri para o registro
de marcas, sistema este a que 84 países aderiram (o Brasil não faz parte do grupo). O Brasil, que segue a
Classificação de Viena, também calcula em centenas de milhares a quantidade de
marcas registradas.
Neste caso, marca registrada é aquela que
passou por um ritual de análise de ineditismo ou originalidade.
Dessa forma, ficam fora deste universo as
marcas não registradas, as que caducaram em termos de direitos e outras
situações em que parece se situar a maioria das marcas existentes no mercado.
Os Estados Unidos, por meio do Uspto ( United
States Patent and Trademark Office ), utilizam um sistema específico para a
classificação de elementos figurativos de marcas, que prevê 29 categorias, várias
divisões de uma categoria e várias subcategorias, de forma que estão previstas
milhares de formações de imagens em que podem ser enquadrados desenhos
industriais, marcas, rótulos, embalagens e até imagens de anúncios
publicitários.
Na verdade, toda solicitação de registro
deve mencionar esses dados de categoria, divisão e subcategorias, o que faz
supor que a criação ou inovação nesta área não seja radical, já que os signos visuais
se assemelharão aos que correspondem ao código previsto pelo Uspto.
O mesmo ocorre no Brasil em relação aos
elementos figurativos da Classificação de Viena, que, de forma semelhante ao
Uspto, prevê configurações visuais segundo categorias, divisões e
subcategorias.
Obviamente que existem marcas inovadoras,
porém partem de uma mesma matriz ou composição. Esta configuração conhecida
impulsiona a marca, pois desfruta de prévio conhecimento, gerando, a priori, uma identidade ou, pelo
menos, um significado a ser
colhido pela nova marca.
Bancos de ideias
Se alguém ou uma organização não tiver
inspiração para um conteúdo de comunicação criativo, pode recorrer a um banco
contendo trabalhos, imagens, textos e informações prontas para serem usadas.
São os famosos bancos de ideias, caso de coleções de imagens com mais de um
milhão de fotos a preços bem variados – de um dólar a mais de cem – ou, ainda,
os que são gratuitos, mas cobram contrapartidas de compartilhamento. Milhões de
ideias estão formalizadas em:
•
banco de jingles;
•
banco de logotipos, logomarcas, logos e
marcas;
•
banco de notícias e textos;
•
banco de sons e áudio;
•
banco de filmes e vídeos; Alternativas
existem para a falta de inovação, ou melhor, para a falta de ideias.
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