segunda-feira, 30 de julho de 2012

Reação ou postura proativa


É tempo de atitude




Crise é transformação. Encare-a como um desafio e, com atitude proativa, abra oportunidade para o novo.
É fato que estamos vivenciando um momento de crise. Não se ouve falar e não se vive outra coisa. No entanto, a crise pode ser devastadora se vista como um problema. Contamina o dia-a-dia, o pensamento, a esperança, a atitude das pessoas nelas envolvidas. E, por fim, a realidade que está sendo criada a cada instante. Mas, então, como encarar esse momento?
Vejamos. Até pouco tempo vivíamos um clima de euforia, com bolsas em alta, consumo desenfreado e capital abundante. Era de se esperar que as coisas fossem dar uma reviravolta, pois o pêndulo chegou ao seu ponto mais alto, natural e esperado que ele fosse retornar para o outro extremo. Em um movimento natural pela procura do próprio equilíbrio.
A natureza nos ensina esta valiosa lição, pois ela sempre anseia o estado de equilíbrio. Então, não será este um momento de transformação para a busca do equilíbrio? Não será isso um desafio para buscarmos novas oportunidades e criarmos uma nova realidade?
A diferença está na atitude. Atitude é a reação ou postura que adotamos frente aos acontecimentos ou situações. Se enfrentarmos os desafios de maneira negativa, criaremos um problema real. Problemas são resultados de desafios em que assumimos uma postura reativa e não proativa. Caso você encare o desafio com atitude positiva, você cria uma oportunidade.
Os desafios, em sua maioria, fogem ao nosso controle. No entanto, a atitude está sob o nosso controle. Há um ditado que diz o seguinte: “Existe uma pequena diferença entre as pessoas, mas essa pequena diferença faz uma grande diferença. A pequena diferença chama-se atitude. A grande diferença é se ela é negativa ou positiva!”
Como a saúde, a qual só damos valor geralmente quando a perdemos. Zele, invista e valorize o seu emprego – enquanto você o tem. É sempre bom relembrar que a melhor época para cuidar da sua salubridade é quando você está com saúde.
Igualmente, a melhor época de cuidar da sua empregabilidade é quando você tem um emprego. Inclusive há uma diferença imensa entre emprego e empregabilidade, pois procurar emprego é você reagir perante o que o mercado tem de melhor para lhe oferecer, enquanto que trabalhar a sua empregabilidade é você investir em si próprio e assim mostrar ao mercado o que você tem de melhor para oferecer. Você passa de uma postura reativa para uma postura proativa. Que diferença!
Encare o momento como um desafio. É tempo de atitude. Aproveite este período de para investir em si próprio, retomar seus contatos e trabalhar o seu autoconhecimento que vai gerar a autoconfiança, a característica mais essencial para o sucesso. Tenha atitude proativa e dê o melhor de si, realizando todo seu potencial e criando oportunidade para o novo.

Por Robert Wong (autor dos livros “O Sucesso Está no Equilíbrio” e “Super Dicas para Conquistar um Ótimo Emprego” e um dos palestrantes mais inspiradores e requisitados do mercado)

sábado, 28 de julho de 2012

Redes sociais

“A rede social, ... passa a representar um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados.”
MARTELETO, Regina (2001).  Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferências da informação, p. 72.

Os movimentos sociais em geral designam um tipo de ação coletiva orientada para a mudança, em que uma coletividade de pessoas é dirigida, de modo não hierárquico, por um ator social. Os movimentos logram maior duração e integração e são eles em geral que originam as organizações, os partidos, as associações, a partir de uma consciência de grupo e das afinidades percebidas por indivíduos submetidos às mesmas pressões sociais ou que enfrentam idênticas dificuldades e obstáculos (Dicionário de Ciências Sociais, 1987).

Partindo desses conceitos acima citados, é muito importante lembrar que hoje as redes sociais virtuais demonstram suas forças, uma vez que as próprias empresas se aderiram a estas.
No conceito dos materiais lidos da aula de hoje, pode-se dizer que são mais um elemento influenciador para se gerir uma crise tanto para o bem como para o mal!

Caso VolksWagen Fox - Gestão de Crises

Caso VolksWagen FOX


CONDICIONANTES QUE GERAM CRISES



Muitas vezes a empresa precisa identificar os motivos que podem gerar uma crise é importante identificar esses motivos antes que se tornem crises graves e coloque a organização em uma situação de risco. O fator gerador da crise é a razão pela qual existe a crise, a sua causa, mas não é nele que o processo de crise em uma visão sistêmica começa, na verdade existem causas que a antecedem, são elas:

1.       Falhas humanas; erros, problemas emocionais, estresse.

2.       Falhas de projetos; erros no projeto.

3.       Falhas Mecânicas: panes ou quebras.

4.       Falhas de execução.

5.       Falhas de programação; software com erro.

6.       Panes em Sistemas dentre outras.

Qualquer empresa que ignore ou mesmo não se atente para esses problemas é um forte candidato a sofrer uma crise corporativa. Normalmente, as crises são causadas pela convergência de fatores humanos, tecnológicos, ambientais e organizacionais. Muitas crises poderiam ser evitadas apenas se atentando a detalhes que muitas vezes passa por despercebido ou por pura inércia dos funcionários ou porque não há a cultura do planejamento na empresa. (NEVES, 2002).

Sabotagem

Sabotar_


  1. 1. Abrir entalhes em (travessas de linha férrea), para que o carril fique um tanto inclinado.
  2. 2. Destruir, danificar, deteriorar voluntariamente oficinas, máquinas industriais, etc.


Sabotagem, dentro da empresa, pode estar ligada com a qualidade de vida no trabalho, segue abaixo quadro retirado da Dissertação "Qualidade de vida no trabalho e comprometimento organizacional: um estudo em equipes multicontratuais em um instituto de pesquisa tecnológica." de Renata Schirrmeister, São Paulo/2006 apresentada ao Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.





Gestão de Crises na Era das Redes Sociais

por Ernesto Niklaus

Quando se trata de Gestão de Crises uma grande fonte de preocupação é a divulgação desta crise, e a abrangência que ela vai tomar. Na era das Redes Sociais uma notícia pode se espalhar por todo o mundo em questão de segundos, pegando pelo conceito:

O que é uma Rede Social?


Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."[1]

Este conjunto de empresas e pessoas conectadas tem um imenso poder de causar exposição de qualquer assunto.

Vamos recordar do caso Arezzo:

Com o lançamento da nova coleção da marca Arezzo, em 15 de abril de 2012, começaram a chegar às lojas peças com adereços feitos de peles exóticas – no caso, peles de coelho e de raposa. Como resposta, uma avalanche de reclamações de consumidores foram escritas na página do Facebook e do Twitter da marca, a ponto do assunto ocupar a lista dos mais comentados do microblog na segunda-feira seguinte.
Esta avalanche chamou a atenção de Jornais, revistas e inclusive a televisão.

A equipe da Arezzo despreparada para tal situação cometeu erros graves como por exemplo:

  1. Não monitorar as redes sociais;
  2. Apagar os comentários dos internautas;
  3. Demorar para se posicionar sobre o caso.


Resultado:

O barulho foi tanto que a Arezzo decidiu retirar os produtos à venda e divulgou um comunicado explicando sua decisão como um ato de “respeito e transparência” a seus clientes.
E ainda acabou se tornando um "Case" no caso da má gestão em uma situação de crise envolvendo redes sociais.

Referências:

1 - [Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3]

Processo de desenvolvimento de produtos

As etapas do processo de desenvolvimento de produtos

O Processo de Desenvolvimento de Produtos, aqui utilizado como arcabouço de aplicação da Pesquisa de Mercado, é visualizado através da Figura 1.

A Gestão de Portfolio de produtos busca a equalização dos projetos conduzidos pelas empresas, em termos da maximização de valor desses projetos, do alinhamento estratégico e dos tipos de projetos conduzidos. Para tal, é imprescindível a análise do conjunto de produtos em termos de dimensões mercadológicas, financeira e tecnológica, além da dimensão de recursos internos (COOPER et al., 1998).

Uma das etapas necessárias para a Gestão de Portfolio de Produtos é a Identificação de Oportunidades, em que as idéias são geradas, investigadas, comparadas e selecionadas.

De acordo com KOTLER (1994), as idéias de novos produtos podem originar-se de muitas fontes— consumidores, cientistas, concorrentes, alta administração, etc.— porém, técnicas de criatividade (como o brainstorming), informações mercadológicas e técnicas de escolha entre idéias podem ser úteis para otimizar os resultados alcançados.

As melhores idéias devem ser transformadas em conceitos de produtos. Isto ocorre na fase Definição e Teste de Conceito. De acordo com LEHMANN (1989), os objetivos de um teste de conceito são: escolher o conceito mais promissor, ter uma noção do impacto comercial do conceito, indicar quem está mais interessado no conceito e traçar caminhos para o trabalho de desenvolvimento.

Comunicação de crise: gestão e desafios




"A crise dentro e fora dos muros da corporação"

Em nossa vida pessoal, quando enfrentamos situações difíceis, costumamos
dizer que estamos em crise. Esses momentos podem surgir em decorrência de ações
pessoais (nossas ou alheias); negligência, despreparo, falta de planejamento, ações
criminosas, etc., ou a partir de resultados de desastres naturais, mortes, etc. Pode-se
dizer que a causa do primeiro é interna, pois surgiu das ações do indivíduo, e no
segundo caso são externas, uma vez que foram os fatores externos que desencadearam a
crise. (ARGENTI, p. 258).
Nos momentos de crise pessoal, geralmente, expomos para os mais próximos a
situação ou, às vezes, preferimos ficar calados tentando resolver os problemas sozinhos
ou esperando que a crise passe. Porém, na maioria das vezes, percebemos que a crise
enfrentada se espalha e pode atingir várias pessoas que estão direta ou indiretamente
envolvidas com a nossa vida.

Em poucos casos, as crises não são percebidas pelas pessoas ou não causam
impactos negativos aos envolvidos. O que normalmente acontece é a disseminação
rápida do fato, dos supostos culpados e das possíveis consequências
Esses momentos não são privilégio somente da vida privada das pessoas, os são
também, principalmente, das organizações. Porém, a diferença entre a crise pessoal e a
crise corporativa está, talvez, na proporção da exposição na mídia e os resultados, tanto
tangíveis quanto intangíveis, que a crise costuma trazer para as organizações.

Enquanto a crise pessoal fica restrita, na maioria dos casos, a um circulo
pequeno de pessoas (familiares, amigos, alguns colegas de trabalho), crise
organizacional pode tornar-se conhecida por, no mínimo, seus públicos internos que,
inevitavelmente, levarão a situação para fora dos muros da organização.






Entrevista com Mario Persona

GPP (Gestão de Portfolio de Produtos)


Organizações onde a inovação, a agilidade e flexibilidade, se constituem em fatores competitivos relevantes, a gestão de portfólio de produtos (GPP) impacta diretamente em seus objetivos estratégicos. Em relação ao meio externo, sua atuação é essencial para que as necessidades dos consumidores sejam melhor atendidas. Ao mesmo tempo, no que tange ao meio interno, a GPP deve ter participação na simplificação dos processo, disponibilizando uma flexibilidade adequada para atender às necessidades dos clientes. Neste ambiente é desenvolvida a presente pesquisa onde o objetivo é construir um modelo de apoio à decisão que evidencie as consequências das decisões tomadas. Por se tratar de um contexto complexo, onde o decisor necessita que seu entendimento seja expandido, será utilizada a metodologia MCDA-C, auxiliando o decisor a construir o modelo personalizado a seus valores e preferências. Este artigo ilustra o processo para uma empresa de eletrodomésticos, focando na área de Marketing.

Crise


1-    Convocar o comitê de crise;

2-    Defina a crise: o grupo deverá levantar os seguintes tópicos:

·      O que aconteceu

·      Qual a natureza do fato

·      Quem foi afetado

·      Avaliação dos danos e vítimas

·      Primeira avaliação da responsabilidade da empresa, se ela é culpada ou não.

·      Estabelecimento de objetivo de curto prazo.

·      Após se fazer idéia do que seja a dificuldade imediata é conhecer a extensão e profundidade da crise. Um exercício recomendado é desenvolver dois cenários um otimista e um pessimista. O tamanho da crise estará no meio desses dois cenários.

3-    Vá imediatamente ao cenário da crise;

·      Ir ao local é um gesto que simboliza atenção, cuidado preocupação com ocorrido e com as vítimas, em contra partida não ir significa descaso falta de interesse e desumanidade.

4-    Controle o fluxo de informação;

·      Em uma situação de crise as informações são controversas, abundantes e velozes, tanto o público como a mídia estão ávidos para consumi-las gerando um clima favorável para o surgimento de boatos.

5-    Ative a central de imprensa e atendimento;

6-    Posicione-se rapidamente;

·      Não espere ter 100% das informações para decidir-se dar a cara à tapa

7-    Acione a comunicação interna:

·      A comunicação deve ser rápida;

·      As mensagens devem ser claras;

·      Mantenha o fluxo da comunicação, ela deverá acontecer quando um evento novo surgir;

·      Não minta, não esconda nada;

·      O que não puder ser falado explique, por quê;

·      Informe as razões da decisão;

·      Abra todos os canais para perguntas, sugestões e preocupações;

8-    Organize-se para falar com a mídia:

·      Prepare-se para a entrevista, desenvolva um plano com perguntas e respostas.

·      Não saia dos termos da declaração aprovada, não improvise.

·      O termo sem comentários, não deve ser usado, se não tem nada a dizer diga não tenho nada a dizer, se não pode falar, diga infelizmente não posso falar por que...! Se não sabe, diga “não sei e quando souber, se puder, falarei a respeito”.

·      Não comentar sobre o ocorrido fará com que os boatos se espalhem e a mídia começará a distribuir notícias muitas vezes falsas. Assumir o erro caso seja comprovado é a melhor atitude.

·      Colabore com a mídia, trate-os com cortesia.

·      Compreenda que este é o trabalho deles, e que as crises são os seus, (deles) grandes momentos profissionais.

·      Esteja disponível 24 horas.

·      Revele qualquer informação que o repórter pode obter em qualquer lugar.

·      Seja paciente e não ameace nunca, cumpra o que prometeu fazer.

9-    Faças as mudanças que assegure que o problema não voltará a ocorrer;

10- Acompanhe a evolução da crise na opinião pública.

ISO 22.000



Visão Geral
A ISO 22000 é uma norma internacional que define os requisitos de um sistema de gestão de segurança alimentar, abrangendo todas as organizações da cadeia de fornecimento de alimentos, da ”fazenda até a mesa”.
A norma combina elementos chave geralmente reconhecidos para assegurar a segurança alimentar ao longo da cadeia de fornecimento de alimentos, incluindo:
  • Comunicação interativa
  • Sistema de gestão
  • Controle de perigos para a segurança alimentar através de programas de pré-requisitos e planos APPCC
  • Melhoria contínua e atualização do sistema de gestão de segurança alimentar
Para quem é relevante?
A ISO 22000 é uma norma verdadeiramente internacional adequada para qualquer negócio em toda a cadeia de fornecimento de alimentos, incluindo organizações inter-relacionadas, tais como fabricantes de equipamentos, materiais de embalagem, agentes de limpeza, aditivos e ingredientes.
A ISO 22000 também se aplica às organizações que buscam integrar seu sistema de gestão da qualidade, por exemplo, a ISO 9001 e seu sistema de gestão de segurança alimentar.