Apple
História
A empresa Apple Computers, mais que uma empresa, um grande império da era dos computadores. Aquela que traz como símbolo uma simples maçã, invenção de dois garotos hippies da cidade de Cupertino nos EUA que apostaram em seu trabalho e mesmo sem nenhum crédito de empresas ou apoio, conquistaram o seu próprio lugar no topo do mundo tecnológico. Hoje é um referencial de tecnologia, design e qualidade. Mas como uma humilde empresa criada inicialmente dentro de uma garagem chegou tão longe? O que faz tantos usuários esgotarem IPADS no primeiro dia de lançamento em lojas em todo o planeta? Confira você mesmo o histórico completo da Apple.
Em 1976 dois colegas de faculdade, Steve Jobs e Steve Wozniak começaram a “brincar” com seus primeiros computadores, fabricados ainda de forma rústica por eles mesmos. Na época obviamente, não se pensava no termo “computador pessoal”, as pessoas queriam uma máquina de escrever, mas computadores domésticos era uma loucura!
Steve Jobs e seu parceiro então construíram o primeiro computador que fazia operações simples, e o nome do projeto ficou conhecido como Apple I.
O computador era uma simples caixa de madeira que armazenava uma placa de circuitos. Apresentada a várias empresas como a Atari e HP, o computador foi recusado e visto com desprezo… Sim, eles não sabiam, mas tinham recusado uma verdadeira máquina da fortuna. Enquanto a Apple I não despertava interesse para as grandes empresas, os usuários comuns estavam se aproximando cada vez mais.
Em 1977, em uma feira de computadores na Califórnia foi apresentado o Apple I que ganhou toda a notoriedade de diversas pessoas, transformando-o em um fenômeno para a época. Com o sucesso o Apple I ganhou um sucessor, o Apple II. Neste mesmo ano a Apple ganhou uma sede em Cupertino – Califórnia, consolidando o respeito e seriedade da empresa.
Neste tempo, outra empresa muito importante, a Xerox, trabalhava em cima de uma grande invenção que está sobre suas mãos agora, o mouse (O mouse havia sido desenvolvido em 1968). A interface gráfica, com menus foram deQualquersenvolvidos pelos engenheiros da Xerox. Contudo o alto escalão da empresa zombou da idéia do mouse e da interface gráfica. Mas nosso amigo budista estava de olho no que estava acontecendo, e resolveu reunir este material a favor dele.
Neste tempo, outra empresa muito importante, a Xerox, trabalhava em cima de uma grande invenção que está sobre suas mãos agora, o mouse (O mouse havia sido desenvolvido em 1968). A interface gráfica, com menus foram deQualquersenvolvidos pelos engenheiros da Xerox. Contudo o alto escalão da empresa zombou da idéia do mouse e da interface gráfica. Mas nosso amigo budista estava de olho no que estava acontecendo, e resolveu reunir este material a favor dele.
Com os ingredientes reunidos, em 1983 foi lançado um computador Apple chamado “Lisa“. Com 1 MB de memória RAM, dois drives de disquete e disco rígido de 5MB e um monitor de 12 polegadas. Também trazia interface gráfica, mouse e uma suíte de aplicativos tipo Office. Porém não estavam acessíveis aos usuários domésticos, 10 Mil dólares era o preço dessa máquina.
O Macintosh tinha tudo o que Lisa tinha, mas ganhou melhorias na interface gráfica e nos aplicativos – O sistema operacional foi o Mac OS 1.0.
A empresa estava crescendo cada vez mais e já não dependia inteiramente de Steve Jobs, diante tantos atritos que o mesmo causava, foi demitido pelo conselho da empresa. Steve Wozniak também se despediu da Apple no mesmo ano, mas saiu depois de ter uma briga com Jobs. Então a empresa seguiu sem os pilares iniciais do seu sucesso. Nesta mesma época a Microsoft estava começando a ganhar espaço e sem ameaças ela prosperou.
A Apple sem Jobs não era a mesma coisa, e começou a desapontar os usuários. Em 1991 a empresa lançou o seu primeiro computador portátil chamado de PowerBook, na tentativa de reconquistar seu público, que não estava satisfeito principalmente com os preços dos aparelhos.
Em 1994 os computadores foram lançados com um novo processador chamado “PowerPC“, a aposta nos novos processadores não deu certo. O problema foi à incompatibilidade de programas que antes rodavam nos processadores da família 68000 Motorola, agora não conseguiam executar. Assim todos os programas precisavam ser reescritos, e se isto era um desafio para os desenvolvedores, imagine para os usuários. A solução foi à criação de um programa que emulava softwares antigos, porém causava lentidão nos computadores, era desagradável. Conforme o tempo passou os novos programas foram escritos de acordo com as instruções dos novos processadores.
Até o final de 1996 a Apple ainda vivia uma crise, sem Jobs tudo parecia sem brilho, o desafio era prosseguir…
Steve embora demitido da Apple desde 1985 fundou a NeXT, uma nova empresa de computadores que em 1986 comprou a Pixar da Lucasfilm - Anos mais tarde ficou famosa por uma nova linguagem de animação 3D para desenhos animados. Na década de 1990 a Pixar sob liderança de Steve Jobs produziu o primeiro filme infantil animado na sua totalidade por computador – Toy Story.
Em 1996 a Apple compra de Steve Jobs a NeXT Computer e o admite novamente na empresa. Neste tempo a Apple planejava seu novo sistema operacional (O Mac OS X) e precisava do sistema operacional de Jobs (NeXTStep) como base. Em 2000 foi lançado o Mac OS X. e a empresa saiu do aperto, voltando aos eixos finalmente. Steve Jobs ainda trouxe à Apple em 1998 uma novidade, o iMac – uma nova linha de computadores com design arrojado, comportando seus dispositivos dentro da caixa do monitor, o teclado e mouse tinham um visual bem atraente.
Foi o primeiro computador que abandonou o tom “bege”, agora em cores personalizadas – isto agradou boa parte do público jovem.
Com tanta coisa boa acontecendo na Apple, Steve Jobs revolucionaria o mercado com os famosos iPod’s. Um player portátil de áudio e vídeo que se tornou febre em vários países. O iPod conquistou o público por sua leveza, praticidade, modernidade e simplicidade. Assim a Apple começou a atuar no mercado musical, o programa Itunes chegou dois anos depois e passou a ser o par do iPod, uma loja virtual para a compra de músicas pela internet de forma legal e barata.
Em 2006 o mercado abriu as portas para o MacBook, um laptop moderno que trouxe consigo o novo processador Intel (O PowerPC foi abandonado), deixando o preço mais acessível e o melhor de tudo, velocidade de processamento superior.
Estamos em 2007 e com a Apple ramificada além de seu mercado, atinge agora o setor de telecomunicações com um novo produto – o iPhone. O iPhone é um Smartphone construído com a tecnologia da maçã, com funções de multitouch, filmadora, acesso a internet e muito mais. Seu sistema operacional é conhecido como iOS, um dos aparelhos móveis mais cobiçados do planeta.
Em 2010 um novo conceito de Tablet é lançado, o iPad – Um tablet com interface multitoque e funções inspiradas na navegação do iPhone, foi um estouro de vendas.
Em 2011 chegou às lojas do mundo todo o seu sucessor – o Ipad 2, com design fino e elegante, sua navegação é surpreendente. Conta com Wi-Fi, Bluetooth, processador dual-core A5, em um design leve e confortável. Estas são as características que fazem no iPad2 ser um sonho para muitos.·.
A empresa não enfrenta mais crises desde a volta de Steve, simplicidade e perfeição é a fórmula que Steve sempre usou para conquistar seu público. Embora meio arrogante e considerado por muitos como insuportável, foi o responsável pela popularização do mouse e interface gráfica em computadores (Mesmo não sendo o criador), um gênio que ficará marcado na história da Apple.
A empresa Apple
A Apple não é sequer um lugar particularmente agradável, em uma era em que legiões de empresas competem para ser listadas na classificação anual dos lugares mais desejáveis para trabalhar. A Apple faz questão de não participar dessas disputas. É o oposto do ambiente do Google, talvez o melhor exemplo do que é considerado ‘bacana’ em termos de gestão de pessoas nos dias de hoje.
‘Posso trabalhar de pijama, comer salgadinhos e apostar corrida de patinete elétrico com os outros engenheiros. ’ Essa é uma frase possível no Google que jamais foi ouvida na empresa criada por Jobs. A Apple paga salários competitivos com os do mercado, mas longe de serem os melhores.
Um diretor sênior pode receber um salário anual de 200 000 dólares mais bônus, que podem, nos anos bons, aumentar a remuneração total em 50%. De acordo com executivos da empresa, falar em dinheiro na Apple é desaconselhável, mesmo que a carga de trabalho muitas vezes inclua fins de semana e feriados. Quando era o vice-presidente de operações da Apple, Tim Cook era famoso por agendar reuniões com sua equipe nos domingos à noite.
Os executivos referem-se ao manual de procedimentos da empresa como a receita do ‘tempero secreto’. Quanto aos aparelhos da Apple — por mais que o mundo admire ou goste deles —, poucos entendem como ela os faz e os comercializa.
Não se sabe como seus líderes atuam — a maneira como a empresa coloca equipes para competir umas contra as outras e a falta de abordagem para o desenvolvimento de carreira.
Na Apple, muitos membros de posições médias trabalham duro durante anos na mesma função — mais uma diferença do resto do mundo corporativo, que costuma ter planos de carreira muito claros. Na empresa com a marca de Jobs, um punhado de assistentes dos executivos mais importantes é eleito para formar a próxima geração de líderes.
‘O que o Steve faria?’ certamente será a pergunta mais repetida por essa geração durante os próximos anos. Se eles conseguirem colocar em prática o que lhes foi ensinado, o sucesso da empresa está garantido. De fato, a ausência de Jobs colocará em teste a cultura da empresa que ele tentou institucionalizar em seus últimos anos de vida.
O último conselho que Jobs deixou a seus executivos, inclusive a Cook, o atual presidente, foi: ‘Nunca pergunte o que fazer, apenas faça o que é certo’. “Pode demorar alguns anos, mas no futuro o mundo descobrirá se Steve Jobs era a Apple — ou se ele foi bem-sucedido na criação de um organismo suficientemente forte para sobreviver à sua morte.”
Valor de mercado
A Apple, com vendas anuais de 108 bilhões de dólares, é uma empresa cujos métodos vão contra décadas de máximas de gestão estabelecidas. É como se a empresa não prestasse atenção no que estavam ensinando nas escolas de administração e negócios — e, de fato, não estava.
A Apple é sigilosa em uma época em que a tendência nas empresas se direciona para a transparência. Longe de possuir poder, seus colaboradores operam dentro de uma faixa restrita de responsabilidade. Espera-se que os funcionários sigam ordens, não que ofereçam opiniões. Pouca gente — incluindo os próprios funcionários — tem pistas do que acontece na Apple antes do lançamento oficial de um produto.
É exatamente assim que a Apple quer. Os colaboradores sabem que algo grande está para acontecer quando os carpinteiros aparecem nos prédios da matriz da companhia, em Cupertino. Novas paredes são erguidas rapidamente. Portas são acrescentadas e novos protocolos de segurança são implantados.
Janelas que antes eram transparentes ficam foscas. Para o funcionário deixado de fora, a confusão é desconcertante. É bem provável que você não faça ideia do que esteja acontecendo e provavelmente não é para você saber. Se nada lhe foi revelado, então você não tem nada a ver com isso. Fim da história.
Os bons gerentes, como nos ensinam, são aqueles que delegam. Na Apple, pelo contrário, o próprio Jobs era um ‘microgerente’ em todos os sentidos da palavra, da aprovação de cada publicidade criada na empresa à decisão de quem participaria ou não das reuniões ultrassecretas.
A Apple ainda despreza outra peça do culto à eficiência da gestão moderna: ela deixa dinheiro na mesa quando os lucros estão em alta. A Apple, de fato, demonstra pouco interesse em Wall Street, dando a impressão de que vê os investidores como pessoas irritantes, na pior das hipóteses, ou como um mal necessário, na melhor das hipóteses.
A Apple realizou uma façanha poucas vezes ocorrida no mercado de tecnologia: superou o valor de mercado das principais companhias americanas do segmento somadas.
Juntos, os valores de mercado da Microsoft (256,7 bi de dólares), Google (221,4 bi de dólares), Amazon (111,2 bi de dólares) e Facebook (41,3 bi de dólares) atingiriam a marca de US$ 630,9 bi.
Sozinha, com seus papéis negociados a 676 dólares, a Apple tem valor de mercado superior a 632,5 bi de dólares.
A observação foi primeira notada pelo designer e analista americano Kontra e divulgada no Twitter.
A Apple atingiu novo valor de mercado recorde na segunda-feira, primeiro dia útil após a sentença que condenou a Samsung a pagar 1 bilhão de dólares à empresa cofundada por Steve Jobs. Na ocasião, cada ação da Apple chegou a ser negociada por 680,87 dólares.
A notícia também derrubou as ações do Google, detentor do sistema operacional Android, utilizado nos smartphones da Samsung, que recuou 1,4%.
Ao mesmo tempo, a desvalorização das ações do Facebook, em quase 50% em relação ao valor de oferta inicial ao mercado, corrobora o cenário favorável à Apple.
Desde que as bolsas começaram a se recuperar da turbulência de 2008, os papéis da Apple acumulam uma alta histórica. A valorização da companhia foi ainda mais intensa no último ano, quando foi comandada por Tim Cook, substituto do fundador Steve Jobs. No primeiro ano com o novo presidente, a empresa se valorizou nada menos que 76,3%.
A Apple parece não ter rivais que ameacem seu posto de maior empresa do mundo em valor de mercado. Na semana passada, a soma do preço de todas as ações da companhia passou dos US$ 630 bilhões, aumentando a distância para a segunda colocada, a Exxon Mobil, que vale por volta de US$ 400 bilhões. Na comparação com outros gigantes de tecnologia, ela é maior que a soma de Google, Facebook, Intel, HP, Amazon, eBay, Yahoo, Dell, AOL e Groupon.
As atuais cotações das ações da Apple fazem dela a empresa com maior valor de mercado da história. A marca foi atingida em agosto, após a companhia superar o recorde anterior da rival Microsoft, que chegou a valer US$ 616 bilhões no final de 1999, antes do estouro da bolha da internet, mas agora é avaliada em US$ 254 bilhões.
Pode parecer algo fora da realidade, mas o valor de mercado normalmente reflete os resultados das companhias. Por exemplo: a Apple vale aproximadamente três vezes mais que o Google (veja no infográfico), enquanto seu lucro no último trimestre (US$ 8,8 bilhões) também foi mais ou menos três vezes maior que o do Google (US$ 2,8 bilhões).
Mas especialistas do mercado avaliam que os principais desafios do executivo estão reservados para o próximo ano. Até agora, os produtos lançados haviam sido planejados na gestão Jobs (como o iPhone 4S), ou não trouxeram grandes novidades (como o novo iPad). Agora, com a briga pelo mercado de smartphones cada vez mais acirrada, as inovações serão de total responsabilidade de Cook.
Ainda assim, o consenso entre os analistas, segundo o sistema da bolsa eletrônica Nasdaq, é recomendar a compra das ações da Apple. Ou seja, eles acreditam que as cotações devem subir ainda mais. Atualmente, uma ação da companhia vale por volta de US$ 660, e o banco de investimentos Jefferies recentemente elevou o preço-alvo do papel para US$ 900. Se algo próximo disso acontecesse, a gigante californiana quebraria – mais uma vez – todos os recordes do mercado.
“It’s better to be a pirate than to join the navy” (Steve Jobs)
"É melhor ser um pirata do que entrar para a marinha" (Steve Jobs)
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