"A crise
dentro e fora dos muros da corporação"
Em nossa vida pessoal, quando enfrentamos situações difíceis, costumamos
dizer que estamos em crise. Esses momentos podem surgir em decorrência de ações
pessoais (nossas ou alheias); negligência, despreparo, falta de planejamento, ações
criminosas, etc., ou a partir de resultados de desastres naturais, mortes, etc. Pode-se
dizer que a causa do primeiro é interna, pois surgiu das ações do indivíduo, e no
segundo caso são externas, uma vez que foram os fatores externos que desencadearam a
crise. (ARGENTI, p. 258).
situação ou, às vezes, preferimos ficar calados tentando resolver os problemas sozinhos
ou esperando que a crise passe. Porém, na maioria das vezes, percebemos que a crise
enfrentada se espalha e pode atingir várias pessoas que estão direta ou indiretamente
envolvidas com a nossa vida.
Em poucos casos, as crises não são percebidas pelas pessoas ou não causam
impactos negativos aos envolvidos. O que normalmente acontece é a disseminação
rápida do fato, dos supostos culpados e das possíveis consequências
Esses momentos não são privilégio somente da vida privada das pessoas, os são
também, principalmente, das organizações. Porém, a diferença entre a crise pessoal e a
crise corporativa está, talvez, na proporção da exposição na mídia e os resultados, tanto
tangíveis quanto intangíveis, que a crise costuma trazer para as organizações.
Enquanto a crise pessoal fica restrita, na maioria dos casos, a um circulo
pequeno de pessoas (familiares, amigos, alguns colegas de trabalho), crise
organizacional pode tornar-se conhecida por, no mínimo, seus públicos internos que,
inevitavelmente, levarão a situação para fora dos muros da organização.
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